segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

TORRENTE INFINITA

Desmaiaste suave como um rio
sucumbiste como o sol no horizonte
assim teu rosto se foi naquele Estio
lançando nas trevas minha fronte

Chorei em desespero aquele mar
de noite agarrei-te em mil imagens
como as árvores senti-me vegetar
fiz de memória mil viagens

Fustigaram-te o vento e a tempestade
tentaram afastar-te do teu leito
mas tão puro como a água da verdade
é o amor que sei mora em teu peito

E se Deus me traz enfeitiçado
bebendo a doce água de teus olhos
então quero cumprir este meu fado
lutando contra perigos e abrolhos

Imagem do Google


3 comentários:

  1. Obrigada pelas palavras deixadas no meu "Ortografia". Passarei aqui outras vezes.
    Abraço.

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  2. Belo, meu caro!!!

    Quando publicar o seu livro, diga-me onde o poderei comprar...

    kandandu

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  3. Querido Zé
    Um poema que fala de saudade! Muito bonito e escrito com grande sentimento!
    Parabéns pela magnífica composição.
    Beijinhos
    Mana

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