segunda-feira, 3 de março de 2014

FESTA DO AMOR

Imagem do Google
Conseguiste inaugurar em mim
a celebração dos sentidos

Sob o sol quente da pele
na revelação dos lábios e dos seios
agitam-se os corações
num cortejo de carícias

Na euforia da festa
no auge da romaria
brilham luzes de mil cores
soam rufos de tambores

Na loucura travessa dos olhares
que fortalece a coragem de remar
agarro as tuas coxas delirante
e navego o barco do teu corpo
na enseada humedecida dos juncais

A festa somos nós
no foguete que sobe aos céus veemente

Enquanto comemoras amplexos
a Ria devolve o Sol ao espaço


9 comentários:

  1. Belo, este poema!
    Bji, poeta.

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  2. o amor somos nós
    e a euforia celebrada no amplexo da pele

    ficou bela a festa, pá! :-)
    Abraço, poeta!

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    1. É um instante de infinito que a eternidade do ser colhe...
      Só o amor o permite!

      Um forte abraço, grande poeta e amigo, Manuel Pintor.

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  3. É a festa dos sentidos e das palavras que os celebram...
    Abraço.

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    1. É um frenesim de emoções, bem no âmago da alma.
      Um abraço, poetisa Graça Pires.

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  4. Humberto, obrigado pela visita á minha Ondjira. Volte sempre, hoje estou com pressa mas tenho de voltar aqui para o ler com mais vagar.
    A minha esposa é de Ovar, somos quase vizinhos mas actualmente vivo em Inglaterra. Obrigado por ser fa de Angola.

    kandandu
    Namibiano

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  5. Olá, Zé
    Mais uma bela maneira poética de louvar o amor erótico.
    Esse teu génio lírico revela uma certa experiência de vida e de amor, que se expressa em versos harmoniosos.
    Parabéns.
    Um beijinho
    Mana

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