sexta-feira, 22 de março de 2019

DIZ-ME LÁ!




Imagem do Google

Sem palavras quem seríamos nós
que dizer pois da gestão do desejo
que fazer depois de sentir um beijo
à sorte aturdidos sempre sós

E mesmo que soasse a tua voz
sem sentido distante e sem ensejo
de dedilhar os cios em harpejo
na calada da noite mais atroz

Saberás de que falam as campinas
ao dançar a melodia do vento
Diz-me lá da brancura das salinas

do pulsar do teu peito em tango lento
se se quedam humildes as meninas
dos teus olhos prenhes de desalento

6 comentários:

  1. Profundos e lindos teus versos! Bela poesia! abraços, ótimo fds! chica

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  2. Boa noite. Fiquei rendida a tão belo poema. Parabéns :))

    Hoje:- Numa saudade que rima com felicidade, sim

    Bjos
    Votos de uma óptima noite

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  3. E eu digo que é um belo trabalho poético que me agradou bastante.
    Um abraço e boa Primavera.

    Andarilhar
    Dedais de Francisco e Idalisa
    Livros-Autografados

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  4. Bonito soneto. Vislumbram-se influências camonianas, na mescla das signficoes polissemicas. Parabéns!

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  5. Vim lá do nosso amigo Toninho conhecer seu blog, sua poesia -
    maravilhosa! Aplausos.

    Um ótimo fim de semana, que a primavera transborde Portugal de alegria!

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  6. Maravilhoso poema! Adorei!!! Boa tarde, Poeta.

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